Sábado...

Aguardo que o sábado me traga qualquer coisa que faça despertar o sentido de que vale a pena saborear mais um dia de vida. Nada de espalhafatoso, nada de especial, apenas algo trivial que consiga espantar qualquer mal. Pouco coisa. Contento-me com um acontecimento, uma observação, uma imagem, um odor, uma emoção, um quadro, uma peça de arte esquecida ou perdida pelo mundo de então, pouca coisa ou mesmo coisa nenhuma. Se não me trouxer nada de novo então terei de ser eu a oferecer ao sábado, o dia da nossa criação, uma suave e solitária oração.

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