A Terra é um belo calhau que não se cansa de girar em torno do Sol. Não conheço outros planetas, vivi sempre neste, embora gostasse de conhecer outras paragens, outros silêncios, outros sóis e outros universos. Para quê? Tenho a certeza de que lá fora as coisas são diferentes, tão diferentes que nem consigo imaginar quais. Nem consigo antever as sensações decorrentes dessas realidades. Sentir a diferença é um doce alimento para uma alma. A ciência ilustra-nos a todo o momento com deliciosos mistérios embrulhados em cores e brilhos impensáveis, resfolgando enigmáticos corpos celestes que se entretêm a jogar às escondidas nas profundezas do abismo. Um abismo libertador. A Terra está cada vez mais pequena e mais poluída, sobretudo de ideias estranhas e comportamentos não aceitáveis. Será que há ideias a mais neste planeta, a ponto de provocarem aquecimento mental irreversível? Ideias a mais? Mas as ideias não são a expressão máxima da criatividade humana? São, de facto. O pior ...
"- Olhai para todas vós. Discutis como mulheres livres – sem sequer sonharem que a liberdade está na base das vossas opções. E se fôsseis escravas?"