Emoção!
Emoção. Quem é que nunca a sentiu? O que significa? Para que serve? Como a definir? Curtas questões que merecem alguma reflexão. A morte de Neil Armstrong obrigou-me a saborear o seu significado e a criar uma imagem de forma a retê-la para o futuro. Sem esforço surgiu-me uma bela queda de água entoando sons encantadores impregnando os minúsculos espaços vazios deixados pela miríade de gotas de água com as quais os raios de sol se entretêm a brincar, desenhando coloridos quadros da vida. Emoção, combinação da pureza da água, da alegria da luz, do canto de sons únicos, do calor do sol e do doce sabor que tamanha visão pode proporcionar. Quando surge, desaparece tudo. É o momento em que a verdadeira essência da vida consegue manifestar-se em toda a plenitude, embora numa pequena fração de tempo. A eternidade só teria sentido se se confundisse com este sentimento. Foram muitas as situações que me provocaram tamanha sensação. Muitas e múltiplas. A visão do corpo sem vida da minha amiga de