Viajo em pensamento à procura de encontrar os tesouros da vida. Nada de especial, não precisa de ser ouro ou qualquer pedra perfeita criada por acaso no meio da confusão do universo. Nada disso. Contento-me com o dourado do fim de uma tarde vulgar e silenciosa ou com as pedras talhadas pelo espírito criativo do homem. Dois tesouros a somar a tantos outros, como a poesia de um quadro ou a melodia de um poema escrito no delírio de uma noite fria.
Tesouros da vida são pequenos encontros com a vulgaridade e o anonimato de almas que conseguem escapar-se entre os dedos de deuses menores, invejosos por não poderem conhecer o sabor do amor e a embriaguez do prazer. Quando desaparecem libertam no ar as suas memórias e recordações que só as almas gémeas sabem ler e saborear. Tesouros que os deuses nunca conhecerão, porque não sabem o que são almas.
Tesouros da vida são pequenos encontros com a vulgaridade e o anonimato de almas que conseguem escapar-se entre os dedos de deuses menores, invejosos por não poderem conhecer o sabor do amor e a embriaguez do prazer. Quando desaparecem libertam no ar as suas memórias e recordações que só as almas gémeas sabem ler e saborear. Tesouros que os deuses nunca conhecerão, porque não sabem o que são almas.
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