Trapaceiro profissional
Dia da mãe. Para poder chegar a tempo ao hospital, lembrei-me de ir pelo IP3 em vez do habitual trajeto ao longo do Mondego, por Penacova. Uma asneira das grandes, porque me tinha esquecido de que era dia do cortejo da queima das fitas, que o trânsito estava condicionado na zona dos Fornos e que a entrada da cidade está num caos naquele ponto.Tinha outras alternativas, conheço-as como as palmas das minha mãos, mas quando dou para a burrice, é dito e feito, são umas atrás das outras. Queria chegar a horas, não é que tivesse dificuldade em vê-la, dada a minha condição, mas queria fazê-lo acompanhado pelo resto da família. Uma estopada. Depois de assistir às infiltrações na fila do trânsito, tão típica dos portugueses, desrespeitando as normas básicas de civilidade, o que me incomoda sobremaneira, esbarrei nos semáforos da rotunda da casa do sal. Trata-se de um local apetecível para vários tipos de pedintes que, no momento da queda do vermelho, atacam os condutores dos veículos de todas a