Ambivalência...
Nem sei como classificar certas opiniões sobre o comportamento das pessoas. Não sei mesmo se deva fazer isso. Às tantas não passo de um atrevido pretensioso. Às tantas. Mesmo assim não resisto a escrever o que sinto. É sempre uma forma de libertar algum mal-estar. Fazer análises sobre o comportamento das pessoas e ficar, aparentemente, incomodado parece-me excessivo. Tão excessivo como a passagem da idolatria para a malquerença ou raiva inusitada. Esta ambivalência não é típica dos portugueses, não há nenhum povo que não a manifeste. Logo, o facto de identificar a tal ambivalência com os nacionais é excessivo e injusto . Este fenómeno é recorrente e universal. Deixem andar, o ser humano tem essa característica, ama e exulta num determinado momento para logo em seguida insultar, humilhar ou manifestar que se sente ofendido. Tudo relativamente às mesmas pessoas ou grupos. Não há nada a fazer. O ser humano tanto pode estar a criticar e a ofender injustamente o próximo num instante qua