Não tenho medo da palavra. Tento utilizá-la com precisão, pintá-la com discrição, cantá-la com emoção, calar-me por atenção, gritar com paixão e esquecê-la por perdão.
A palavra é a mais singela pétala de uma alma temerosa de ver o mundo. Sedosa, bela, pura, depressa se torna em húmus infeliz da mais estranha podridão.
Não deveria haver flores.
Não encontro razão para acariciar e cheirar a mais bela ilusão.