A espécie humana apresenta características próprias, sendo algumas particularmente interessantes, universais e tão frequentes que esbarramos nelas a toda a hora, em todos os locais e níveis sociais. Pretendo destacar uma delas que nos incomoda, que nos faz sentir pequenos, responsável às vezes por elevados prejuízos, sofrimento físico, morte de alma ou simplesmente por pequenos custos que com o tempo se esquecem; de qualquer modo deixam sempre qualquer coisa a moer por dentro, alertando-nos para que não caiamos novamente. Trata-se do engano. A capacidade de enganar está muito disseminada, a ponto de, em determinadas circunstâncias, chegar a ser considerada como normal, como uma forma de vida, havendo técnicas mais ou menos elaboradas para conseguir que as pessoas adquiram os serviços e os bens em causa. Neste caso basta ver a publicidade que passa na televisão, abusiva, distorcida, eticamente condenável, mas legal, em que vários agentes se "enfeixam" ...
"- Olhai para todas vós. Discutis como mulheres livres – sem sequer sonharem que a liberdade está na base das vossas opções. E se fôsseis escravas?"