É estranho poder desfrutar o tempo sem o sentir. Vi-o a passear perto de mim. Não o ouvi, não o temi, e hoje não me incomodou.
Quis provocá-lo. Como? Imaginando e escrevendo algo que ele já soubesse. Não me atrevi. Deixei-me ficar embrulhado em silêncio. Tenho medo do tempo. Conheço-o suficientemente bem. Tanto pode ser belo e simpático como malévolo e vingativo. Encolhi-me no sofá e fingi que me divertia com o filme que ia correndo. O cãozito, provocador, ajudou-me a fugir ao olhar do tempo. Não respeito o tempo. Nem sei para que serve. Talvez para me enganar dizendo que existo.
Ainda estou a pensar em escrever, a única maneira que conheço de o provocar.
Afinal de contas não passo de um pobre provocador.
Gosto do sossego, mas sem umas gotas de provocação não serve para nada!
Quis provocá-lo. Como? Imaginando e escrevendo algo que ele já soubesse. Não me atrevi. Deixei-me ficar embrulhado em silêncio. Tenho medo do tempo. Conheço-o suficientemente bem. Tanto pode ser belo e simpático como malévolo e vingativo. Encolhi-me no sofá e fingi que me divertia com o filme que ia correndo. O cãozito, provocador, ajudou-me a fugir ao olhar do tempo. Não respeito o tempo. Nem sei para que serve. Talvez para me enganar dizendo que existo.
Ainda estou a pensar em escrever, a única maneira que conheço de o provocar.
Afinal de contas não passo de um pobre provocador.
Gosto do sossego, mas sem umas gotas de provocação não serve para nada!