Já tive oportunidade de explicar a razão de gostar do São Sebastião, capitão da guarda pretoriana de Diocleciano, imperador romano. Sendo cristão, era benévolo com os crentes, facto que o levou a ser considerado como traidor e condenado à morte por flechas. Lançado ao Tibre acabou por ser resgatado por Irene, mais tarde elevada aos altares. Presente perante o imperador acabou por ser executado através de espancamento e o seu corpo lançado nos esgotos de Roma. Foi objeto de várias obras, uma delas li em pequeno, Fabíola, de Nicholas Wiseman , cardeal. Nunca mais esqueci a belíssima capa do livro. Também foi objeto de outros autores, de forma sedutora e encantadora. Desde pequeno me fascina a sua imagem, tronco nu, amarrado a um tronco e cravejado de flechas. Portugal tem uma característica religiosa que considero única. Em todas as procissões, sejam elas em honra de quem for, aparece sempre um São Sebastião. Está presente em muitas igrejas e quanto a capelas, upa, upa, é dif