A semana não foi das melhores. Fui abalroado por situações diversas que deixaram as suas marcas, diretamente ou através de recordações. Magoaram. Pautaram-se por comportamentos indignos que caracterizam muitos seres humanos, injustiça, prepotência e falta de caráter. Não consigo habituar-me e nem fugir a estes quadros da existência. Nem mesmo longe, como a querer escapar à violência da vida, ao procurar a beleza de um tempo perdido, evitei o massacre. Que fazer, meu Deus? Não me importa que ouças ou não, que existas ou sejas fruto da imaginação, pergunto em teu nome como se encerrasse na curta pergunta o mundo, o universo e a razão da vida. Mesmo assim consegui alguns dos meus intentos, vi, imaginei e senti coisas diferentes que me souberam bem. Breves momentos capazes de fazer qualquer alma feliz. No regresso da longa viagem ainda tive tempo de ir ver uma exposição onde belas obras de arte me acenaram silenciosamente com a sua beleza e discrição. Passei por vár...
"- Olhai para todas vós. Discutis como mulheres livres – sem sequer sonharem que a liberdade está na base das vossas opções. E se fôsseis escravas?"