As manhãs são todas diferentes. É o acordar que dita a sua imagem. É o momento de procurar algo. Pode não ser novo, pode não ter cheiro, pode não ter cor, pode não ter encanto, não importa, o que interessa é que seja capaz de despertar emoções afogando angústias e dar sentido a qualquer sentimento esquecido. Lágrimas de águas, sono de animais, sons de cantares avulso e silêncio dos espaços podem ser fontes de paz. Paz de um tempo fugaz...
Tenho que confessar, não consigo deixar de pensar nos jovens aprisionados na caverna tailandesa. Estou permanentemente à procura de notícias e evolução dos acontecimentos. Tantas pessoas preocupadas com os jovens. Uma perfeita manifestação de humanidade. O envolvimento e a necessidade de ajudar os nossos semelhantes, independentemente de tudo, constitui a única e gratificante medida da nossa condição humana. Estas atitudes, e exemplos, são uma garantia que me obriga a acreditar na minha espécie. Eu preciso de acreditar. Não invoco Deus por motivos óbvios. Invoco e imploro que os representantes da minha espécie façam o que tenham a fazer para honrar e dignificar a nossa condição. Salvem todos, porque ao salvá-los também ajudam a salvar cada um de nós.
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