Ler a vida de homens que durante o período nazi enobreceram a natureza humana é um lenitivo e uma fonte de esperança. Tamanhas atrocidades atormentaram a humanidade que depressa se esquece para se recordar novamente quando mergulha na destruição e na violência.
Leio que Palatucci, um "justo entre as nações", afinal não merece este título, porque acabou de se provar que foi um colaboracionista nazi. Os italianos acordaram surpreendidos com esta situação.
Incomoda-me o fabrico em série de mártires, de beatos e de santos por parte do Vaticano. Este italiano, Palatucci, foi considerado mártir por João Paulo II e aguardava a beatificação. Os homens podem errar na apreciação da conduta de um semelhante, mas no caso da "santificação" ou "beatificação" como explicar tal conduta? Não sei qual foi o milagre produzido "através" de Palatucci, não sei, nem me interessa. O que me preocupa é a falta de controlo por parte do divino ao conceder privilégios de praticar milagres sem ter essa "capacidade". Um sinal de perfeita falta de controlo de qualidade dos "milagres" que se vão construindo a torto e a direito...
Comentários
Enviar um comentário