Sombreiam-me lembranças, doces, mornas e cheias de querer e de viver.
Escolhi o templo de um dia vulgar no meio de um jardim.
As pessoas passam e os pombos espreitam e confiam em desconhecidos.
Não lhes ligo. Olham-me de soslaio com segundo sentido.
Finjo que não vejo e assim passo despercebido.
Em frente, na igreja, vi um presépio bem cuidado.
Está tudo no lugar devido.
Apenas o local do menino está vazio.
Não é ainda nascido!
O berço do menino podia ser preenchido.
Eu sei que é ainda cedo.
Pensei: - Mas quem?
Pela menina que nasceu neste dia
Vinda das entranhas da vida.
Escolhi o templo de um dia vulgar no meio de um jardim.
As pessoas passam e os pombos espreitam e confiam em desconhecidos.
Não lhes ligo. Olham-me de soslaio com segundo sentido.
Finjo que não vejo e assim passo despercebido.
Em frente, na igreja, vi um presépio bem cuidado.
Está tudo no lugar devido.
Apenas o local do menino está vazio.
Não é ainda nascido!
O berço do menino podia ser preenchido.
Eu sei que é ainda cedo.
Pensei: - Mas quem?
Pela menina que nasceu neste dia
Vinda das entranhas da vida.
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