Mais um dia na vida de uma
pessoa. Retenho alguns apontamentos. Trabalho, dedicação, meias surpresas, dois
ou três sorrisos gratuitos, algumas conversas cheias de informação e de esclarecimentos,
orientações, ajudas e expectativas cinzentas a quererem marcar o pêndulo da
vida. Um dia como qualquer outro, um dia condenado ao esquecimento.
O sentimento da indiferença e
as sombras do amanhã apossaram-se de mim como se fossem insetos esfomeados de
sangue. Bem tentei afastá-los mas não consegui. Ainda tinha mais uma tarefa a
cumprir ao fim da tarde. Antes de a iniciar, uma pequena conversa, informal,
ultrapassou e apagou tudo o que eu considerava como indiferença e sombras. Um
drama contado na primeira pessoa que me fez compreender, mais uma vez, que os
reais problemas não são os que julgamos sentir, mas sim os que ouvimos e nem imaginamos...
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