A raiva e o ódio são os gumes de punhais venenosos e mortais. Os seus autores não conseguem escondê-los durante muito tempo. As suas almas, bons berçários, não são o melhor pasto. A raiva e o ódio vivem à custa de almas inocentes. Explodem ao mínimo sinal. Entram nas pobres almas, e, rapidamente, começam a corroer as entranhas. Tamanha é a fome da destruição, tamanha é a dor da destruição e tamanha é a felicidade dos seus autores. Resta a morte da incompreensão, morte adiada, morte certa, morte esperada. Que morra, que mate, que desapareça. Maldito seja o turbilhão da raiva e do ódio que corrói sem compaixão um pobre coração.
Santa Comba Dão, 21.09.2013
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